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Após ostracismo de Bolsonaro, Alemanha volta a olhar para o Brasil

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“Em Viagem de Olaf Scholz a Brasília busca restabelecer parceria histórica entre os dois países. Mas caminho pode ser mais difícil do que aparenta.As relações entre Brasil e Alemanha andam estremecidas há anos.

Pouco tempo após entrar para o seleto grupo de parceiros estratégicos de Berlim, Brasília passou a ser evitada pelo país europeu. Durante os quatro anos que esteve no poder, Jair Bolsonaro não recebeu nenhuma visita de um chanceler federal alemão, tampouco foi convidado para vir a Berlim. Já cooperações estratégicas foram suspensas pelo governo alemão.

No entanto, desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, a Alemanha vem ensaiando uma reaproximação com seu parceiro mais importante na América Latina. A visita do chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, ao Brasil, que ocorre na próxima segunda-feira (30/01), é mais um sinal desse interesse. É a segunda viagem de uma delegação alemã ao país em menos de um mês, após a presença do presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, na posse de Lula.

Mas depois de um período turbulento, o caminho para restabelecer os antigos laços pode ser mais difícil do que aparenta à primeira vista. “A eleição de Lula foi vista com um alívio na Alemanha, mas pode ser uma armadilha, pois as coordenadas mudaram com o governo Bolsonaro. Além disso, a Alemanha e a Europa vão enfrentar uma grande concorrência com a China. Não dá para continuar com o antigo projeto e a receita antiga, é preciso uma nova proposta para se encontrar um novo interesse comum”, avalia o cientista político Günther Maihold, diretor interino do Instituto Alemão para Política Internacional e Segurança (SWP).

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