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Foi o último dos seis candidatos a apresentar-se, mas Rui Nunes está convicto de que pode ser mesmo o próximo bastonário da Ordem dos Médicos, apostado em esbater as diferenças entre o público e o privado, no que concerne à carreira médica.
O que o leva, nesta fase da sua vida, a querer ser bastonário da Ordem dos Médicos?
Decidi concorrer a bastonário porque, no final de julho, percebi que não havia uma candidatura agregadora. E o tempo está a dar-me razão. Aliás, aquilo a que tenho assistido é a desagregação. E tento, com todos os meus esforços, unir a profissão médica. Porque aquilo a que tenho assistido – e as diferentes restantes candidaturas têm contribuído um pouco para isso – é à divisão dos médicos: os de diferentes especialidades; os do público e do privado; os do centro e do sul.