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Musk assume controle do Twitter e demite diretores

AFP

O fundador da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, assumiu esta quinta-feira o controlo do Twitter, após concluir a compra da rede social por 44 bilhões de dólares, informou a imprensa americana especializada

Após uma novela de meses, o homem mais rico do mundo demitiu imediatamente o diretor-executivo, Parag Agrawal, bem como o diretor financeiro, Ned Segal, e a encarregada de assuntos jurídicos do Twitter, Vijaya Gadde, segundo o “Washington Post”.

O Twitter não respondeu de imediato a um contato feito pela AFP.

Musk tinha até esta sexta-feira para fechar a compra da rede social, caso contrário um julgamento seria realizado em novembro. A operação se alongava desde que, no fim de abril, o empresário lançou uma oferta de compra por 44 bilhões de dólares, que o Twitter aceitou com relutância.

Musk tentou reverter unilateralmente o negócio no começo de julho, acusando a empresa de ter mentido para ele, mas o conselho de administração da rede social levou o assunto aos tribunais, até que sinais de que a operação estava finalmente em curso se multiplicaram ao longo da semana.

– Futuro da civilização –

Musk tentou tranquilizar os anunciantes ao declarar hoje que deseja permitir a expressão de todas as opiniões na rede social sem torná-la uma plataforma “infernal” onde tudo será permitido.

“É importante para o futuro da civilização ter um espaço público on-line no qual uma grande variedade de opiniões possa ser debatida de forma saudável, sem recorrer à violência”, destacou o empresário em mensagem destinada às marcas responsáveis pela maior parte da receita do Twitter.

Musk afirmou aos anunciantes que não procura “ganhar dinheiro” com a compra, e sim “tentar ajudar a humanidade”. “Além de respeitar as leis, nossa plataforma deve ser acolhedora para todos”, enfatizou. 

Em termos comerciais, Musk sustenta ser essencial que a empresa exiba anúncios que correspondam “às necessidades” dos internautas.

Após a compra, “a cultura da empresa poderia mudar profunda e rapidamente”, indicou Adam Badawi, professor de direito da Universidade de Berkeley.

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