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“Bêbedo” e “canibal”. Campanha eleitoral no Brasil cada vez mais agressiva

“A campanha tem escalada de agressividade entre adversários e retórica nas redes sociais chega aos programas eleitorais dos dois candidatos no rádio e na TV”, assinala o jornal O Estado de S. Paulo.

Bolsonaro, do PL, tenta impedir a divulgação do vídeo sobre canibalismo, queixando-se ao Tribunal Superior Eleitoral do seu uso. Lula, do PT, reagiu ao “pinguço” dizendo que o adversário “está muito nervoso e muito irritado”. “O conselho que eu lhe dou é o seguinte: um chefe de estado nunca pode ficar irritado, nunca pode ficar nervoso.”

Entretanto, além da discussão sobre o que cada um come e bebe, a luta por apoios continua. Lula conseguiu capitalizar, com fotografias e trocas de elogios, os apoios já manifestados de Simone Tebet, a candidata do MDB que ficou em terceiro lugar na primeira volta, e de Fernando Henrique Cardoso (FHC), presidente de 1995 a 2002. “Dou total apoio, pensamos da mesma forma”, disse Tebet. “As ideias que nos trouxe são completamente assimiláveis pela nossa campanha e espero o seu apoio para ajudar a pô-las em prática”, respondeu Lula.

Como legenda à foto com o ex-rival, o candidato escreveu “reencontro democrático”. A equipa económica de FHC, que instituiu o real como moeda no final do século passado, também declarou em peso voto em Lula.

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