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Israel modifica e adia aplicação de novas regras à entrada na Cisjordânia ocupada

AFP

Israel modificou e adiou este domingo a aplicação de novas regras sobre a vida na Cisjordânia ocupada, normas que os EUA e ONGs de direitos humanos julgaram intrusivas e restritivas

Os novos procedimentos de entrada na Cisjordânia – território palestino ocupado por Israel desde 1967 – foram publicados pela primeira vez em fevereiro e dizem respeito a estrangeiros que desejam morar, trabalhar, ser voluntários ou estudar no território.

O regulamento, que entraria em vigor na segunda-feira, exigia que os estrangeiros informassem as autoridades israelenses, em um prazo de 30 dias, sobre a formalização de qualquer relacionamento amoroso na Cisjordânia.

Mas neste domingo, um órgão do Ministério da Defesa de Israel publicou um texto revisado desse regulamento, no qual esse ponto não aparece mais. As novas medidas entrarão em vigor em 20 de outubro.

O lançamento dos procedimentos já tinha sido adiado duas vezes, após recursos interpostos por 19 queixosos perante a Suprema Corte de Israel.

O texto estabelecia que os cônjuges estrangeiros de palestinos deveriam obter permissões de residência de três ou seis meses. Além disso, a maioria teria que deixar a Cisjordânia por seis meses para obter uma segunda permissão. Esse período obrigatório fora da Cisjordânia foi eliminado.

A vida universitária também foi afetada: Israel havia fixado cotas anuais de 100 professores e 150 estudantes autorizados a viver na Cisjordânia, muito menos do que em 2020. Mas essas cotas também não aparecem na versão modificada.

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