A Amnistia Internacional divulgou esta quarta-feira 48 novos testemunhos de familiares de vítimas detidas em campos de internamento na região de Xinjiang, China, para onde pessoas de minorias étnicas são levadas e ficam incontactáveis.
“Uigures, cazaques e outras minorias étnicas têm enfrentado detenções em massa, tortura e perseguições sistemáticas, organizadas pelo Estado, e que constituem crimes contra a humanidade. É evidente um número cada vez maior de famílias separadas de forma dolorosa e forçada, sem conseguirem contactar com os seus entes queridos que permanecem detidos e presos”, denunciou hoje a organização não-governamental (ONG), em comunicado.
Os novos testemunhos, recolhidos no âmbito da campanha “Libertem os detidos de Xinjiang”, totalizam 120 casos documentados pela Amnistia Internacional de cidadãos “arrastados para o sistema prisional e para os campos de internamento”.
“Na China, na região autónoma uigur de Xinjiang, pessoas uigures, cazaques ou de outras minorias étnicas, predominantemente muçulmanas, estão a ser presas por acusações de “terrorismo” ou outras acusações falsas, por terem viajado para fora do país, por terem pagado a educação dos filhos em estabelecimentos fora do país ou apenas pela sua religião ou etnia”, alertou a ONG., denuncia a Amnistia Internacional
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