O mistério em relação ao “Jumbo”, o famoso e luxuoso restaurante flutuante de Hong Kong que não resistiu à pandemia, continua a aumentar, depois de o proprietário provocar uma grande confusão esta sexta-feira sobre se o navio realmente afundou quando estava a ser rebocado na semana passada, como foi anunciado.
Na segunda-feira (dia 20), a Aberdeen Restaurant Entreprises, filial da empresa de investimentos Melco International Development, com sede em Hong Kong, informou que o antigo restaurante de 76 metros de comprimento havia naufragado um dia antes perto das ilhas Paracel, depois de enfrentar “condições (meteorológicas) adversas”.
“A profundidade da água no local é de cerca de 1.000 metros, tornando extremamente difícil realizar o trabalho de resgate”, informou a empresa.
Na quinta-feira, o ministério do Mar de Hong Kong afirmou que tomou conhecimento do incidente pela imprensa e que havia solicitado um relatório à empresa.
No documento, a empresa afirma que o restaurante virou, mas que “no momento, o Jumbo e o rebocador ainda estão nas águas, na costa das ilhas Xisha”, denominação chinesa para as ilhas Paracel.
Horas depois, um porta-voz do restaurante entrou em contacto com um jornalista da AFP e disse que a empresa sempre usou a palavra “virou” e não “naufragou”.
Ao ser questionado se o barco havia afundado, ele respondeu novamente que o comunicado afirmava “virou”, mas não explicou porque é que o texto mencionava que a profundidade da água dificultava o resgate.
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