Na correspondência da reportagem com Cesare Battisti, poucos nomes provocaram tanto a sua indignação quanto o de Evo Morales, ex-presidente da Bolívia e outrora um dos líderes da esquerda na América Latina.
“Evo é um traidor e covarde”, afirmou Battisti, em referência ao político que entregou o fugitivo para os italianos.
A fuga do ex-terrorista italiano para a Bolívia se deu após a eleição de Jair Bolsonaro no Brasil, no final de outubro de 2018.
Nos seus últimos dias de liberdade em Santa Cruz de la Sierra, entre o final daquele ano e o início de 2019, Battisti afirmou ter sido recepcionado no país por um representante do MAS (Movimento ao Socialismo), partido de Evo Morales.
Contou, ainda, ter sido instalado naquela cidade, uma das mais desenvolvidas da Bolívia, num “alojamento dentro de um centro de monitoramento informatizado, montado pelo serviço de inteligência boliviano para espiar a oposição”.
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