Início Brasil “Grave é andar ‘traduzindo’ de Portugal para o Brasil e vice-versa”

“Grave é andar ‘traduzindo’ de Portugal para o Brasil e vice-versa”

“Poli/não centrismo e unidade na construção de um intersistema integrador de comunidades de língua portuguesa. Antropologia e política” é o título da palestra do académico galego Elias José Torres Feijó hoje na Academia das Ciências de Lisboa, que pode ser vista às 18.00 por Zoom.

Faz sentido dizer português de Portugal e português do Brasil ou português de Angola? Não pode caminhar o português para ter cada vez mais variantes nacionais mas ao mesmo tempo, por causa da internet, assistir a certa padronização?

O seu sentido é identificar se há variantes que sejam úteis para alguma cousa. A algumas pessoas podem ser úteis para diferenciar-se ou afastar-se e mesmo podem acabar falando de brasileiro ou angolano. As denominações não são neutras nem neutrais (ainda que podem acabar neutralizadas), indicam interesses. O relevante é que todas as variantes se sintam incluídas no termo e no conceito “português”. A internet pode fomentar certa extensão de usos comuns, como também pode fazer aflorar variantes; dependerá da capacidade de imposição e de aceitação das/os agentes que nele atuem. O importante é não ter medo aos fluxos da língua nem às pessoas e comunidades que a usam. Há suficientes elementos, organizacionais e institucionais, que garantem a sua unidade. A partir de aí, a língua são oceanos onde toda a gente deve sentir o prazer de navegar. Sem patrões! Atenção: sem donos!

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