Independente desde 11 de Novembro de 1975, Angola só viria a alcançar a paz definitiva no dia 4 de Abril de 2002
O Jornal de Angola recorda hoje o longo caminho que os angolanos percorreram para a paz
1974
15 – Jan. É assinado o Acordo de Alvor, documento que definiria o quadro jurídico da transição do colonialismo para a Independência Nacional. Para a fase de transição, é criado, nos termos do acordo, um Governo de Transição formado por integrantes do MPLA, UNITA e FNLA, os três movimentos de libertação nacional, e do Governo português. Este Governo era presidido por um Colégio Presidencial, constituído por três membros, sendo um de cada movimento de libertação. Pela UNITA, estava José Ndele, pela FNLA, Johny Eduardo, e, pelo MPLA, Lopo do Nascimento. O Colégio Presidencial tinha como tarefa principal dirigir e coordenar o Governo de Transição.
1975
11 – Nov. Presidente Agostinho Neto proclama, às 0h00, a Independência Nacional. Era o culminar de cinco séculos de colonização. Angola torna-se, assim, um país soberano, pronto a assumir os seus próprios destinos.
1977
27 – Mai. Uma tentativa fracassada de golpe de Estado resulta na morte de vários cidadãos.
1979
11 – Set. Morre, em Moscovo, União Soviética, o Presidente Agostinho Neto, Fundador da Nação angolana.
21 – Set. Na sequência da morte de Agostinho Neto, José Eduardo dos Santos é investido no cargo de Presidente da República Popular de Angola, depois de, na véspera, ter sido eleito presidente do MPLA.
1988
23 – Mar. Após quatro meses de intensos combates, é anunciada a vitória das Forças Armadas na Batalha do Cuito Cuanavale sobre o Exército do regime do “apartheid”, o que tornou possível a Independência da Namíbia, a democratização da África do Sul e o começo do fim do longo conflito que colocou irmãos do mesmo país uns contra outros. A célebre batalha teve início a 15 de Novembro de 1987.
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