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Hotéis e restaurantes esperam balão de oxigénio na Páscoa

Os hotéis e restaurantes estão otimistas relativamente ao período da Páscoa. A pandemia colocou, nos últimos dois anos, restrições à operação do turismo nas principais épocas festivas e, por isso mesmo, as empresas esperam que 2022 seja o início de um novo capítulo.

“Temos alguns indicadores que dão nota de que há alguma dinâmica turística, quer ao nível das viagens e das reservas para Portugal, quer mesmo ao nível interno, o que nos dá esperança de ter uma Páscoa interessante para os negócios. Sentimos que as pessoas têm muita vontade de viajar e, de alguma forma, compensar os anos marcados pela pandemia”, explica a secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Ana Jacinto.

De acordo com o último inquérito realizado aos associados da AHRESP , a maioria das empresas de restauração e alojamento tem expectativas de negócio mais positivas face a 2021, tanto no período da Páscoa (83%), como no período de verão (78%).

“No passado, o período da Páscoa tem representado simultaneamente um balão de oxigénio para todo o setor, bem como um primeiro ensaio da época de verão. Este ano espera-se que esta época festiva decorra de forma mais normalizada, no panorama do mercado internacional, do que em anos anteriores”,analisa o CEO da NAU Hotels & Resorts, Mário Azevedo Ferreira. O grupo, que soma sete hotéis no Algarve, um em Lisboa e um no Alentejo, espera uma taxa de ocupação média a atingir os 60%, impulsionada não só pelos turistas portugueses mas também por mercados internacionais como o Reino Unido, França e Espanha.

Apesar de a Páscoa ser uma época com forte procura do mercado nacional, o alívio das restrições às viagens internacionais tem aumentado o apetite de turistas estrangeiros, que já está a fazer-se sentir nas reservas da segunda semana de abril.”No período de Páscoa, a taxa de ocupação poderá ser superior a 70% na maioria das unidades em Portugal, principalmente com clientes portugueses, mas também com uma boa recuperação de alguns mercados emissores tradicionais, nomeadamente, o inglês e o espanhol que é particularmente forte nesta época”, antevê o CEO do Pestana, José Theotónio.

As expectativas são partilhadas pelo segundo maior grupo hoteleiro português. A Vila Galé estima uma performance em linha com a registada em 2019: “Esperamos que os hotéis Vila Galé venham a registar taxas de ocupação acima dos 80%, graças à procura de turistas portugueses, mas também estrangeiros, como britânicos ou espanhóis”, indica o administrador Gonçalo Rebelo de Almeida.

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