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Morreu o polícia português agredido à porta de uma discoteca

Morreu esta segunda-feira o polícia agredido no exterior de uma discoteca de Lisboa durante a madrugada de sábado, anunciou a Polícia de Segurança Pública (PSP) em comunicado enviado às redações.

“O Comando Metropolitano de Lisboa, a Polícia de Segurança Pública (PSP) informa, com pesar e dor, que, na sequência das agressões de que foi vítima em 19 de março de 2022, em ação policial, o Agente Fábio Guerra da PSP, faleceu hoje pelas 09.58, vítima das graves lesões cerebrais que sofreu”, pode ler-se na nota.

O comunicado salienta que “o Agente Fábio Guerra honrou, até às últimas consequências, a sua condição policial e o seu juramento de “dar a vida, se preciso for”, num gesto extremo de generosidade e sentido de missão”.

A PSP dá ainda conta de que “continuam em curso todas as diligências, em coordenação com a Polícia Judiciária, visando a identificação e detenção de todos os autores das agressões” que resultaram na morte do agente.

Fábio Guerra era um dos quatro polícias foram agredidos violentamente no exterior de uma discoteca em Lisboa. Os agentes encontravam-se fora de serviço quando, ao aperceber-se de agressões mútuas entre vários cidadãos, intervieram, acabando por ser agredidos por um dos grupos, formado por cerca de 10 pessoas.

Entretanto, dois fuzileiros estão a ser alvo de um inquérito interno à disposição das autoridades policiais” para as investigações sobre o caso das agressões a quatro polícias no exterior de uma discoteca em Lisboa, informou esta segunda-feira a Marinha Portuguesa.

Em comunicado, a Marinha refere que, no sábado, “dois militares, do regime de contrato, da classe de Fuzileiros, envolveram-se nos confrontos que ocorreram na madrugada desse mesmo dia, na via pública, junto de um espaço noturno, em Lisboa, tendo posteriormente informado as respetivas chefias” do sucedido.

A Marinha adianta que mandou os dois militares apresentarem-se na respetiva unidade, “onde se encontram a responder a um inquérito interno e à disposição das autoridades policiais para as devidas investigações”.

De acordo com a Marinha, estes militares “ainda não foram notificados por nenhuma entidade policial”, numa altura em que a investigação está a cargo da Polícia Judiciária (PJ), em virtude de os atos violentos praticados poderem configurar homicídio, na forma tentada.

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