A rede social voltada a trabalho LinkedIn excluiu a publicação de uma vaga que dava prioridade, na seleção, a pessoas negras e indígenas. A posição foi aberta pelo Laut (Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo) e buscava contratar alguém para a coordenação do setor administrativo e financeiro.
O LinkedIn diz que as políticas de publicação de vagas não permitem vagas que excluam ou demonstrem preferência por profissionais. A restrição vale, segundo a empresa, para quaisquer tipos de características, sejam elas idade, gênero, raça, etnia, religião ou orientação sexual.
O anúncio feito pelo centro de pesquisa descrevia quem teria prioridade na seleção: “como parte das ações afirmativas do Laut para valorizar a pluralidade da equipe, esse processo seletivo dá preferência a pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas.”
Além disso, trazia informações típicas de uma publicação de vaga de emprego: a carga horária de 20 horas semanais e a expectativa de que o profissional contratado gerenciasse as rotinas financeiras, administrativas e de pessoal da entidade.
Dias depois de publicado, o anúncio foi retirado do ar. O suporte do site informou que a postagem havia sido retirada do ar por ter sido considerada discriminatória. O funcionário da rede social não detalhava o que havia sido considerado discriminatório, mas, para o Laut, não há dúvida de o alvo era a preferência por pessoas negras e indígenas.
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