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Entre tristeza e raiva, moscovitas despedem-se do McDonald’s

Os moscovitas se despediram nesta quarta-feira (9) de marcas como McDonald’s e Starbucks, símbolos da abertura da Rússia ao Ocidente, que decidiram suspender suas atividades devido ao conflito na Ucrânia.

Lena Sidorova, uma estudante de dança de 18 anos, gostava de ir ao emblemático McDonald’s da Praça Pushkin, o primeiro fast food americano que abriu suas portas na Rússia no final de 1990, em plena efervescência na perestroika.

“Não com muita frequência, mas uma vez por mês, para não quebrar minha dieta com muita frequência”, sorri Lena, antes de dizer que ficou “triste” ao saber do fechamento de seu “paraíso da comida ruim”.

“Espero que seja uma medida temporária”, acrescenta a jovem, para quem as sanções “não são culpa da Rússia, mas do Ocidente”.

O McDonald’s, que tem 850 restaurantes na Rússia, é o lugar favorito de outros dois moscovitas, Stepan Grountov e Stanislav Logvinov, dois estudantes de uma universidade de transporte.

“É muito triste, mas qual é a relação entre o McDonald’s (e o conflito na Ucrânia)?”, pergunta Stepan, um bielorrusso de 17 anos.

O McDonald’s, que tem 850 restaurantes na Rússia, é o lugar favorito de outros dois moscovitas, Stepan Grountov e Stanislav Logvinov, dois estudantes de uma universidade de transporte.

“É muito triste, mas qual é a relação entre o McDonald’s (e o conflito na Ucrânia)?”, pergunta Stepan, um bielorrusso de 17 anos.

O estudante sonha com o dia em que “os foguetes parem de chover sobre as cidades” e “se encontre um compromisso”.

“As vidas que são salvas em Donbass são muito mais importantes do que comer bem”, diz Stanislav, de 18 anos.

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