Camarões e Egito defrontam-se hoje (19.00, Canal 11) nas meias-finais da Taça das Nações Africanas (CAN) e há já um dado adquirido: na final do próximo domingo estará presente um treinador português, resta saber se o estreante António Conceição ou o experiente Carlos Queiroz.
A partida está já marcada por uma pequena polémica. Samuel Eto”o, atual presidente da Federação dos Camarões, apelidou o jogo entre as duas seleções de uma “guerra”. Declarações que levaram Queiroz a atirar-se ao ex-jogador do Barcelona e Real Madrid.
“É uma abordagem muito infeliz, mesmo para o povo dos Camarões. Esqueceu-se que alguns camaroneses morreram há alguns dias num estádio e fazer uma declaração como esta antes de uma partida significa que não aprendeu nada quando jogava futebol. Foi um comentário infeliz, futebol não é guerra, é festa, alegria, felicidade”, atirou Queiroz, referindo-se ao episódio de 25 de janeiro, que resultou em oito mortos e várias dezenas de feridos, na entrada do estádio Olembe, em Yaoundé, antes do jogo entre os Camarões e as Ilhas Comores.
O estreante Toni
António Conceição, 60 anos, está desde setembro de 2019 no comando da seleção dos Camarões, quando sucedeu ao holandês Clarence Seedorf. E procura o seu primeiro troféu a nível de seleções nesta sua primeira experiência à frente de um país, ele que tem no currículo outros títulos por clubes: dois campeonatos, duas taças e uma Supertaça da Roménia ao serviço do Cluj.
Toni, como é conhecido, que como jogador representou clubes como o Sp. Braga e o FC Porto, começou a carreira de treinador como adjunto dos arsenalistas, em 1994-95. A partir daí passou por várias equipas como técnico principal, casos de Naval, Est. Amadora, V. Setúbal, Belenenses, e teve também experiências na Roménia, na Arábia Saudita e no Chipre.
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