Em Moçambique, a cerca de 9.000 quilômetros de distância do Brasil, numa viagem de avião que leva, em média, 19 horas, crianças e jovens também estão falando a língua portuguesa.
Mas alguns detalhes são bem diferentes. É comum misturar o português com outras dezenas de línguas locais, e alguns termos também mudam: café da manhã, por exemplo, vira “mata-bicho” em Moçambique.
O ilustrador Angelo Abu conta que conheceu um verdadeiro “tesouro linguístico” quando passou um mês no país, em 2016. Ele havia acabado de ser convidado para ilustrar várias capas de livros do escritor Mia Couto, autor de obras como “Terra Sonâmbula“, exigida como leitura obrigatória em um dos principais vestibulares do Brasil, a Fuvest. Mia é natural de Moçambique, e Abu achou que era fundamental conhecer o país para poder fazer um bom trabalho.
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