Início Atualidade João Rendeiro volta a tribunal a 27 de janeiro

João Rendeiro volta a tribunal a 27 de janeiro

O antigo presidente do Banco Privado Português (BPP) João Rendeiro esteve na sala de audiências do tribunal de Verulam, na África do Sul, para o início do julgamento do processo de extradição para Portugal, tendo sido agendada nova sessão para o dia 27 de janeiro (na próxima quinta-feira)

A sessão que marca o início do processo de extradição do ex-banqueiro começou com cerca de duas horas de atraso, com Rendeiro a entrar na sala de audiência a tossir, garantindo, no entanto, que estava a sentir-se “melhor”, depois de ter tido febre e de ter sido visto por uma enfermeira na prisão.

“Estou um bocadinho melhor, obrigado”, disse Rendeiro quando questionado pelos jornalistas sobre o seu estado de saúde.

Durante a audiência, o juiz recebeu os documentos do processo, dando conta que “há dois conjuntos de documentação”. “Devo dizer que o selo da versão portuguesa está danificado, portanto não está intacto, ao contrário da versão inglesa que está intacto”, disse.

A audição do caso de extradição do ex-banqueiro começou com atraso, tendo os procuradores e defesa mantido conversações antes do início da sessão.

Fontes dos dois lados disseram à Lusa, no interior da sala de audiências, que na sessão deverá ser confirmada a receção da documentação enviada por Portugal e marcada nova data para o arranque do processo, uma vez que a defesa vai pedir tempo para consultar toda a informação.

O antigo banqueiro chegou esta sexta-feira ao tribunal com forte escolta policial, que incluía elementos da Interpol. Esta é a primeira audiência desde que a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou (no dia 12) o envio do pedido de extradição do ex-presidente do BPP, transmitido por via diplomática para a África do Sul.

O regresso de Rendeiro ao tribunal acontece após alguns dias marcados por problemas de saúde. O ex-banqueiro teve febre e foi visto na quarta-feira por uma enfermeira na prisão de Westville, em Durban, segundo a advogada June Marks, que criticou a ausência de uma assistência médica mais abrangente por parte das autoridades locais, face à existência de um problema de coração.

Leia mais em Diário de Notícias

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!