Um tribunal de última instância de Itália confirmou esta quarta-feira a condenação do ex-futebolista brasileiro Robinho a nove anos de prisão por violência sexual de grupo.
O julgamento decorreu no Tribunal Supremo de Roma, onde os advogados do antigo jogador do Santos, Manchester City e Real Madrid apresentaram o último recurso, que culminou com nova condenação, cuja pena é executada de imediato.
Ainda assim, Robinho, de 37 anos, encontra-se a residir no Brasil e não poderá ser extraditado para Itália para cumprir a pena, tendo em conta a Constituição brasileira de 1988. Além disso, o tratado de cooperação judicial em matéria penal assinado em 1989 entre Itália e Brasil não prevê que uma condenação decretada pela justiça italiana seja aplicada em território brasileiro.
Neste contexto, Robinho apenas poderão ser presos se viajarem para o estrangeiro, desde que o Estado italiano emita um pedido internacional de detenção do futebolista.
Os factos que resultaram na condenação remontam a 22 de janeiro de 2013, quando Robinho e o amigo Ricardo Falco levaram uma mulher para um camarim de uma discoteca de Milão, onde terão consumado o crime.
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