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Policiais influenciadoras exibem metralhadora nas redes

Armas de fogo, fardas, distintivos e até vídeos disparando com metralhadoras são postagens cada vez mais comuns nas redes sociais de policiais civis pelo Brasil, que usam seus perfis para mostrar o que consideram o glamour da profissão.

As influenciadoras são agentes e até investigadoras da polícia, e podem estar transgredindo leis e códigos de conduta ao utilizar materiais e símbolos das corporações em benefício próprio. Elas também costumam mostrar suas vidas pessoais nas redes, incluindo fotos de viagens, restaurantes e passeios.

Uma delas é a ex-agente da Polícia Civil de Pernambuco Gabriela Queiroz, que acumula 234 mil seguidores em seu perfil no Instagram. A maior parte das publicações remetem à época em que trabalhava na instituição, embora hoje atue como analista no TRE-BA (Tribunal Regional Eleitoral da Bahia).

Nos treinamentos em escolas de tiro, estava frequentemente acompanhada de outras policiais. O grupo costuma gravar vídeos disparando armamentos que vão desde pistolas até metralhadoras. O perfil também tem fotos de lazer, em viagens e restaurantes, além de selfies.

A Polícia Civil de Pernambuco, assim como a maior parte das corporações brasileiras, não possui uma resolução que instrui os servidores sobre como devem se comportar nas redes sociais, estabelecendo limites sobre o que deve ou não ser compartilhado. Em nota, a corporação disse que está trabalhando em uma regulamentação para orientar os policiais sobre a utilização do uso de símbolos da instituição.

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