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Pequim defende resistência da economia chinesa

Lusa

O primeiro-ministro chinês defendeu junto do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) a “forte resistência” do país como “alicerce sólido” do seu desenvolvimento económico, numa altura de abrandamento do crescimento

Li Keqiang falava num encontro virtual realizado, na segunda-feira à noite, com os líderes do Banco Mundial e do FMI, bem como da Organização Mundial do Comércio, da Organização Internacional do Trabalho, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos e do Conselho de Estabilidade Financeira.

No encontro, o chefe do executivo chinês afirmou que o país tem “confiança e capacidade” para alcançar um desenvolvimento económico sólido a longo prazo.

Mas a curto prazo, Li sublinhou a importância das entidades do mercado, embora tenha reconhecido que, especialmente no caso das pequenas e médias empresas e dos agregados familiares que dependem do trabalho autónomo, ainda não se deu uma recuperação total do impacto da pandemia da covid-19, numa altura em que enfrentam novas pressões, como o aumento do custo das matérias primas.

O primeiro-ministro acrescentou que a escassez de energia traduziu-se, a partir de meados de setembro, em políticas de racionamento do consumo de eletricidade em alguns importantes polos industriais do país, devido à subida dos preços do carvão, já a descer, na sequência de “múltiplas medidas” tomadas por Pequim.

Li insistiu que a China vai continuar a avançar com políticas de abertura para “melhorar o ambiente empresarial”, embora algumas organizações empresariais estrangeiras critiquem a lentidão ou inadequação das medidas tomadas até agora e peçam igualdade na concorrência com as empresas locais, especialmente as estatais.

“A boa experiência de anos de prática serve para confiar na ‘reforma e abertura’ para impulsionar vitalidade e dinâmica, e para resistir às pressões de abrandamento económico, ao mesmo tempo que pomos em prática políticas macro sólidas”, disse Li aos representantes das seis instituições económicas mundiais, com os quais realizou a sexta reunião anual.

O responsável salientou que “a China tem a capacidade de lidar com flutuações económicas a curto prazo”.

Leia mais sobre o assunto em: FMI diz que crescimento da China está ‘visivelmente’ a desacelerar

Sobre a situação global, Li indicou que o ritmo da recuperação económica pós-pandemia abrandou, ao mesmo tempo que aumentam fatores de incerteza e instabilidade.

O primeiro-ministro chinês pediu uma “aceleração dos esforços” para resolver os problemas de abastecimento e logística através de uma “recuperação ordenada” da capacidade de produção e da proteção “da segurança e da estabilidade” das cadeias industriais.

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