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Espírito festivo

Johnson Chao*

Devido à pandemia, o Festival da Lua foi bastante calmo. O número de turistas diminuiu, a economia estagnou e o espírito festivo está cada vez mais abatido.  

No passado, a Direção dos Serviços de Turismo organizava uma série de atividades, como a construção de lanternas gigantes e fogo de artifício, sendo uma tradição anual. Todavia, este ano não houve foguetes e as atividades foram reduzidas, mantendo-se apenas a decoração nas ruas e as adivinhas nas lanternas do Jardim de Lou Lim Ioc. O festival foi um pouco mais “poupado”.  

A Direção dos Serviços de Turismo anunciou que no Dia Nacional da República Popular da China, irão ser organizados 10 espetáculos de drones, com a participação de cinco grupos oriundos de Shenzhen, Guangzhou, Tianjin e Pequim.  

Em comparação com os espetáculos de fogo de artifício, os drones são mais ecológicos. Muitos criticavam os foguetes, dizendo que era “queimar dinheiro e poluir o ar” e os drones são uma alternativa. Em termos criativos, temos também o exemplo do Festival de Luz de Macau, onde várias equipas estrangeiras implementaram novas tecnologias e experiências na cidade, cooperando com os habitantes locais para inserir elementos culturais de Macau e criar uma nova direção de diversificação económica.  

O Festival da Lua é uma época de reunião, mas com a pandemia, muitas famílias e casais continuam separados. Espera-se a reabertura de fronteiras e o fim de isolamentos obrigatórios, mas ainda não se vê a luz no fundo do túnel. Lembra-se da última vez que viu fogo de artifício? Quem estava ao seu lado? 

*Editor chinês do PLATAFORMA

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