Passaporte de vacina em NY reacende debate sobre privacidade online

Especialistas temem que normalização da vigilância durante pandemia possa ser tendência duradoura
Quando a cidade de Nova York anunciou na terça-feira (3) que, em breve, exigirá que as pessoas provem que tomaram pelo menos uma dose de vacina contra o coronavírus para entrarem em empresas, o prefeito Bill de Blasio disse que o sistema é “simples —basta mostrar e você entra”. Menos simples foi o debate sobre privacidade que ressurgiu na cidade.
Os passaportes de vacina, que mostram a prova da vacinação, muitas vezes em forma eletrônica como um aplicativo, são a base do plano de De Blasio. Há meses esses registros —também conhecidos como passes de saúde ou certificados de saúde digitais— estão sendo discutidos em todo o mundo como uma ferramenta para permitir que pessoas vacinadas, que correm menos risco do vírus, se reúnam em segurança.
Nova York será a primeira cidade dos Estados Unidos a incluir esses passes em um decreto da vacina, potencialmente provocando atos semelhantes em outros lugares.
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