O Governo moçambicano avançou esta terça-feira que os primeiros furos das áreas concessionadas para pesquisa e prospeção de petróleo e gás em 2018, no âmbito do quinto concurso internacional, serão abertos até ao final deste ano.
“Até ao final deste ano, poderemos ter os primeiros furos, os trabalhos evoluem de forma satisfatória”, declarou a porta-voz do Conselho de Ministros de Moçambique, Ludovina Bernardo.
Bernardo adiantou que se trata de trabalhos em curso na zona de Angoche, província de Nampula, norte do país, bacia do Zambeze, centro, e Temane e Pande, no sul.
O executivo moçambicano concessionou as cinco áreas para pesquisa e prospeção de hidrocarbonetos em 2018, tendo sido o quinto concurso internacional do género lançado pelo país.
“O cronograma está a ser cumprido, não obstante alguns atrasos resultantes das restrições provocadas pela covid-19 que impediram a deslocação de especialistas para as áreas de pesquisa”, enfatizou o porta-voz do Conselho de Ministros.
Os concessionários vão investir cerca de 200 milhões de dólares (168 milhões de euros) nos trabalhos de pesquisa e prospeção de petróleo e gás nas referidas áreas.
Moçambique já detém reservas de gás natural que estão entre as maiores do mundo, na bacia do Rovuma, norte do país, e dispõe igualmente de volumes gigantescos deste recurso na província de Inhambane, região sul.