Em 2020, ocorreram 57 “ataques terroristas completos, falhados ou intercetados”, que fizeram 21 mortes e levaram à detenção de 449 indivíduos.
As organizações terroristas procuraram aproveitar-se da pandemia de Covid-19 para “espalhar propaganda de ódio e exacerbar a desconfiança nas instituições públicas”, mantendo-se o terrorismo jihadista a “maior ameaça para a UE“, revela um relatório publicado esta terça-feira pela Europol.
No documento, intitulado “Relatório sobre a situação e as tendências do terrorismo na UE“, que analisa as atividades de organizações terroristas em solo europeu em 2020, a Europol aponta que, durante esse período, ocorreram 57 “ataques terroristas completos, falhados ou intercetados”, que fizeram 21 mortes e levaram à detenção de 449 indivíduos, menos um terço do que o que se tinha registado em 2019.
Segundo a agência, numa altura em que a pandemia de Covid-19 pode constituir um “fator de stresse adicional e pode potencialmente encorajar indivíduos vulneráveis a virar-se para a violência”, o “terrorismo jihadista” permanece a “maior ameaça para a União Europeia”, identificado nomeadamente o grupo Estado Islâmico que continua a “tentar atrair apoiantes na Europa para incitá-los a perpetrar ataques”.
Para ilustrá-lo, a agência responsável pela aplicação da lei na UE frisa que os ataques com motivações jihadistas aumentaram em 2020 relativamente a 2019, tendo-se registado 10 ataques que fizeram 12 vítimas.
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