O presidente do Barcelona, Joan Laporta, afirmou neste domingo que o projeto da Superliga continua de pé e geraria uma injeção significativa de recursos financeiros para o Barça.
“O projeto está vivo”, garantiu Laporta durante uma reunião de sócios, perante os quais defendeu essa competição, insistindo que “para o Barcelona significaria um mínimo de 700 milhões de euros (830,3 milhões de dólares) por temporada, mais variáveis”.
Diante da oposição da Uefa, o presidente do clube catalão insistiu que se trata de um projeto que visa “a sustentabilidade financeira dos clubes e tornar a competição mais atrativa” face à diminuição da audiência no futebol.
“Não nos faça pedir desculpas por pensar ou organizar uma competição, ou por querer ser os donos do nosso destino no mundo do futebol”, acrescentou Laporta, chamando a Uefa de “monopólio de facto”.
Barcelona, Real Madrid e Juventus são as últimas três equipes que permanecem no projeto, depois que os outros nove clubes fundadores recuaram diante da oposição de torcedores, jogadores e organismos do futebol.
A Uefa abriu um processo de sanção contra eles, que teve de suspender diante de uma ordem de um tribunal comercial de Madri proibindo qualquer punição, desde que o conflito não tivesse sido legalmente analisado no mérito.
“O tempo acabou provando que estávamos certos”, disse Laporta em referência às medidas judiciais a favor da Superliga.
O presidente do Barcelona reiterou seu desejo de diálogo, garantindo que “queremos fazê-lo com a Uefa e com a Fifa. A Fifa está mais perto da nossa proposta”.
“Tudo o que fazemos no seio da superliga é para o bem, é para superar esta situação econômica, ajudaria muito a economia do clube”, insistiu Laporta, garantindo que se o projeto for concretizado, será antes submetido à aprovação dos sócios.