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“Os tiros continuam”. Deslocados e ONU denunciam violência em Palma

Os deslocados da guerra no norte de Moçambique que chegam a Pemba relatam um cenário de terror, num alerta acompanhado pelas Nações Unidas, enquanto o Governo dá a situação como controlada.

“Palma não está calmo, ainda há violência”, conta Mussa Amade, 56 anos, que chegou a Pemba na sexta-feira num barco carregado com 106 pessoas – das quais 46 crianças – em fuga de Quitunda, local onde decorriam os projetos de gás até ao ataque de 24 de março.

Quase três meses volvidos, apesar de as autoridades terem anunciado em abril que era seguro regressar à vila de Palma, sede de distrito, “os tiros continuam” e “já houve mortes”, num cenário em que prevalece o medo.

“Quem não fugia de Palma, era perseguido”, descreve Mussa, acerca do cenário das últimas semanas, dando conta de noites em que desconhecidos entraram pelas casas, para matar, raptar e saquear o que podiam. “Muitas pessoas estavam a ceifar arroz e eles aproveitaram”, relata.

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