O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, defendeu, sexta-feira, em Malanje, a necessidade da transparência e responsabilidade na gestão da coisa pública, para a construção de um país onde as instituições funcionem em pleno.
Em declarações aos jornalistas, à saída de uma audiência com o governador provincial de Malanje, Norberto dos Santos, o líder partidário, ao referir-se aos recentes casos de alegados desvios de fundos públicos, disse ser “crucial que as instituições se complementam e fiscalizem mutuamente”, que “tem falhado”.
Considerou que caso as instituições de fiscalização funcionassem, os desvio de fundos públicos não ocorriam, pelo que entende ser necessário “tirar da gaveta” as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI), para haver um “país com funcionamento democrático regular”.
“É preciso transparência e responsabilidade, para termos um país para construir. É preciso dizer que os dinheiros envolvidos são de tal forma volumosos que se comparam ao total dos empréstimos e fundos de assistência do FMI (Fundo Monetário Internacional) ao país”, frisou, citado pela Angop. No entender de Adalberto Costa Júnior, “há sinais de se estar diante de falência das instituições”. Justificou a afirmação com o facto de haver “pessoas que não conseguem provar”, em função dos ganhos, “a concentração de avultados valores”.
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