OMS fala em “tsunami de lixo eletrónico”, com componentes tóxicos, reciclado por 13 milhões de mulheres e 18 milhões de crianças e adolescentes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pede ações urgentes aos países que exportam e importam lixo eletrónico de forma a proteger os milhões de crianças, adolescentes e mulheres grávidas com a saúde ameaçada por trabalharem numa indústria informal de desmantelamento destes equipamentos.
O diagnóstico é feito num novo relatório sobre “Crianças e lixeiras digitais”, naquilo que o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, já classificou como um “tsunami de lixo eletrónico” com o crescimento contínuo e acelerado de computadores, telemóveis e outros equipamentos que rapidamente acabam no lixo por se tornarem obsoletos.
No último ano o lixo eletrónico de todo o mundo teve um tamanho equivalente a algo como 350 navios de cruzeiro e o problema tem tendência para se agravar com apenas 17,4% desse lixo a chegar a espaços formalmente licenciados para fazer a sua reciclagem – o resto acaba, ilegalmente, em países pobres de África e da Ásia.
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