O Presidente francês, Emmanuel Macron, garantiu hoje que o G7 não é “um clube hostil à China”, apesar de o comunicado final da cimeira apelar a Pequim para respeitar os direitos humanos em Xinjiang e Hong Kong
Durante uma conferência de imprensa após a cimeira na Cornualha, sudoeste de Inglaterra, Macron disse que o G7 é um “grupo de democracias” que quer “trabalhar com a China em todas as questões globais” apesar das diferenças.
Também o novo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje que “não está à procura de conflito” com a China.
“Acreditamos que há maneiras mais justas de satisfazer as necessidades dos países de todo o mundo”, disse Biden aos repórteres em Newquay, referindo-se ao plano Nova Rota da Seda liderado pela China.
Os líderes das sete nações mais industrializadas do mundo – Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unido – concordaram em desafiar as “práticas económicas não comerciais” da China e exortaram Pequim a respeitar os direitos humanos da minoria muçulmana dos uigures na província de Xinjiang e da população de Hong Kong.