Início Portugal “O português chega a qualquer lugar do mundo e consegue um nível de integração admirável”

“O português chega a qualquer lugar do mundo e consegue um nível de integração admirável”

Leonídio Paulo Ferreira e Pedro Pinheiro (TSF)

Entrevista a António Calçada de Sá, recém-eleito presidente do Conselho da Diáspora Portuguesa e que é um alto quadro da Repsol em Espanha, em que fala da imagem positiva que Portugal tem lá fora, da sua experiência de emigrante na Europa e na América Latina e ainda das relações entre portugueses e espanhóis, até na hora de abastecer o carro no outro lado da fronteira.

António Calçada de Sá é o novo presidente do Conselho da Diáspora Portuguesa, um organismo criado em 2012, com o alto patrocínio da Presidência da República, e que visa contribuir para a defesa da imagem e dos interesses de Portugal no mundo. Vive atualmente em Madrid, onde é diretor executivo da Fundação Repsol, presidindo também à Câmara de Comércio Portuguesa em Espanha. Entrevistado a partir da capital espanhola.

O Conselho da Diáspora Portuguesa fez oito anos em dezembro e o senhor é um dos membros fundadores. Para que quem nos leia possa perceber bem o vosso trabalho, pode dar-nos exemplos práticos daquilo que conseguiram, ao longo de quase uma década?
É um privilégio e é uma responsabilidade, enfim acrescida, poder ser o novo presidente do Conselho da Diáspora Portuguesa. O que é que nós conseguimos? Eu penso que há um legado importante, feito ao longo destes anos e que foi tentar, de certa maneira, reativar, pôr em contacto e melhorar esse ecossistema de portugueses que estão espalhados pelo mundo e em responsabilidades diferentes. No mundo académico, científico, mas também no mundo da cultura, das artes, no mundo empresarial. Portanto, penso que foi uma grande iniciativa, que depois teve o seu desenvolvimento e aqui há um reconhecimento que devo fazer a Filipe de Botton, meu antecessor, pelo seu trabalho, mas também da equipa que o acompanhou desde a fundação. Por isso fizemos, de facto, muitas coisas. Conseguimos identificar portugueses que, se calhar, já não tinham tanta relação com Portugal e com as nossas instituições. Conseguimos três momentos que eu diria que são muito especiais para a diáspora portuguesa no mundo. Um é normalmente um encontro que se costuma fazer, na altura de verão, e que se chama Summer Meeting da Diáspora. Depois um evento muito interessante que é o Euro África Fórum, do qual já houve três edições. Enfim, agora com esta questão sanitária, ainda estamos a ver como é que vamos conseguir desenhar e acertar esse formato final, de modo a atrair empresários europeus, de Portugal, de Espanha, de África. Depois temos o encontro anual que é o Annual Meeting, que costuma realizar-se no final do ano, normalmente à volta dos dias 20, 21, 22 de dezembro, que também tem, digamos, um certo interesse. E isto é o que foi feito. E, agora, se calhar, o interessante é pensar no que é que que vamos fazer.

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