Um relatório da ProPublica mostra que bilionários como Jeff Bezos e Elon Musk conseguiram beneficiar de lacunas na lei de impostos.
Os 25 norte-americanos mais ricos pagaram quantias residuais – e até nulas – em impostos federais de renda entre 2014 e 2018, de acordo com uma análise da ProPublica, que se baseou nos dados do serviço de receita do Governo Federal dos Estados Unidos. A lista inclui nomes como Jeff Bezos, Michael Bloomberg e Elon Musk.
De acordo com o jornal The New York Times, o grupo dos mais ricos pagou, na totalidade, perto de 11 mil milhões de euros, um montante muito reduzido quando comparado com o quanto o seu património líquido coletivo aumentou durante o mesmo período (329 mil milhões de euros).
O que a análise permite concluir é que figuras como Jeff Bezos, Michael Bloomberg, Warren Buffett, Elon Musk e George Soros beneficiaram de uma complexa teia de brechas no código tributário e do facto de os Estados Unidos darem relevo à tributação do trabalho, em detrimento da riqueza. O New York Times explica que grande parte da riqueza que estes milionários acumulam – como ações em empresas que administram, casas de férias, iates e outros investimentos – não é considerada “renda tributável”, a menos que esses ativos sejam vendidos e haja um ganho financeiro efetivo. Mesmo nesse cenário, há brechas no código tributário que podem limitar ou eliminar todas as obrigações tributárias.
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