O aumento da vacinação contra a covid-19 em Díli, a par das medidas de saúde pública, está a fazer baixar a taxa de prevalência da doença na população da cidade, segundo o boletim epidemiológico semanal.
“A taxa de incidência diminuiu em Díli, o que está relacionado com o aumento da vacinação da população, e o impacto das medidas de saúde pública que reduzem o número de interações entre as pessoas e reduzem a probabilidade de transmissão”, refere o documento a que a Lusa teve acesso.
Em contraste, o aumento do número de casos fora da capital, especialmente em Baucau, Bobonaro, Covalima e Viquque “está principalmente relacionado com pessoas que viajaram de Díli”.
O boletim nota que as pessoas que têm um teste negativo no momento da viagem, “podem estar no período de incubação da infeção (…) e só ficar positivas apenas depois de chegarem ao seu destino, motivo pelo qual, refere “o Ministério da Saúde continua a acompanhar de perto a evidência da transmissão comunitária em municípios fora de Díli”.
A análise, com base em modelagem epidemiológica, foi feita num relatório preparado pelo Pilar 3 do Ministério da Saúde, em conjunto com a Força-Tarefa para Prevenção e Mitigação da covid-19 da Sala de Situação do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC).
O Instituto Nacional de Saúde timorense, a Organização Mundial de Saúde (OMS), as Equipas de Apoio Médico Australiano (AusMAT) e a Menzies School of Health Research, instituição que apoia o Laboratório Nacional timorense em Díli nos testes à covid-19, também participam no estudo.
O relatório nota que na última semana, entre 31 de maio e 06 de junho, 10,7% do total de testes realizados (734 em 6.859) tiveram resultado positivo.
“A prevalência de covid-19 em Díli pode ser estimada, com base na proporção de pessoas que testam positivo á covid-19 quando são testadas antes de viajar para deixar a cerca sanitária. Na semana até 06 de junho de 2021, foram testadas para esse efeito 4.702 pessoas e 464 (9.9%) estavam positivos”, nota.
Com base nestes valores, os autores do estudo consideram que a atual taxa de prevalência da doença em Díli é de entre 09 e 10,8%, o que representaria entre 31.500 e 37.800 pessoas infetadas numa população estimada de 350 mil pessoas.
“A diminuição da prevalência é mais uma prova de que a combinação de vacinações e outras medidas de saúde pública está a ter um efeito na redução da transmissão da covid-19 em Díli”, sustenta.
O número de casos diagnosticados na última semana, entre 31 de maio e 06 de junho, um total de 843, representa 10,9% de todos os casos detetados desde o início da pandemia (7.740), registando-se nesse período mais um óbito, o 17º desde março de 2020.
Esse total semanal foi mais baixo do que na semana anterior, quando se tinham detetado um total de 1.259 casos, ou 18,25%, de todos os casos registados no país até então.
O boletim nota que 6.8% de todos os casos positivos de SARS-CoV-2 tinham sintomas da covid-19 e que 81% dos casos detetados foram em pessoas com menos de 40 anos.
A taxa de incidência nacional caiu para 9,1 casos por 100 mil habitantes – foi de 13,6 por 100 mil na semana anterior –, descendo significativamente em Díli de 42,8 para 28,9 por 100 mil habitantes.
O boletim revela igualmente os resultados de análises feitas em Melbourne, na Austrália, a 145 amostras aleatórias positivas para determinar que variantes do vírus SARS-CoV-2, responsável pela covid-19, estão atualmente presentes no território timorense.
As análises obtiveram resultado idêntico ao primeiro lote de 70 amostras, realizado em abril, confirmando que “a maioria (149/195) está associada a uma linhagem ou grupo (…) geralmente encontrado na Indonésia”, com cinco outras linhas “intimamente relacionadas” com a primeira.
“A maioria foi identificada na comunidade em março de 2021, sendo que uma foi identificada pela primeira vez em sete casos de quarentena em janeiro de 2021.Todas as outras linhagens vistas, só foram identificadas em quarentena, e não na comunidade até agora”, nota o boletim.
Recorde-se que no primeiro grupo de análises tinha sido identificado um único caso a variante com origem no Reino Unido, nomeadamente de uma pessoa que estava em quarentena.
Timor-Leste registou até ao momento um total 17 mortos e 5.321 casos de infeção com SARS-CoV-2, tendo atualmente 2.402 casos ativos, a maioria (1.806) na capital timorense.O aumento da vacinação contra a covid-19 em Díli, a par das medidas de saúde pública, está a fazer baixar a taxa de prevalência da doença na população da cidade, segundo o boletim epidemiológico semanal.
“A taxa de incidência diminuiu em Díli, o que está relacionado com o aumento da vacinação da população, e o impacto das medidas de saúde pública que reduzem o número de interações entre as pessoas e reduzem a probabilidade de transmissão”, refere o documento a que a Lusa teve acesso.
Em contraste, o aumento do número de casos fora da capital, especialmente em Baucau, Bobonaro, Covalima e Viquque “está principalmente relacionado com pessoas que viajaram de Díli”.
O boletim nota que as pessoas que têm um teste negativo no momento da viagem, “podem estar no período de incubação da infeção (…) e só ficar positivas apenas depois de chegarem ao seu destino, motivo pelo qual, refere “o Ministério da Saúde continua a acompanhar de perto a evidência da transmissão comunitária em municípios fora de Díli”.
A análise, com base em modelagem epidemiológica, foi feita num relatório preparado pelo Pilar 3 do Ministério da Saúde, em conjunto com a Força-Tarefa para Prevenção e Mitigação da covid-19 da Sala de Situação do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC).
O Instituto Nacional de Saúde timorense, a Organização Mundial de Saúde (OMS), as Equipas de Apoio Médico Australiano (AusMAT) e a Menzies School of Health Research, instituição que apoia o Laboratório Nacional timorense em Díli nos testes à covid-19, também participam no estudo.
O relatório nota que na última semana, entre 31 de maio e 06 de junho, 10,7% do total de testes realizados (734 em 6.859) tiveram resultado positivo.
“A prevalência de covid-19 em Díli pode ser estimada, com base na proporção de pessoas que testam positivo á covid-19 quando são testadas antes de viajar para deixar a cerca sanitária. Na semana até 06 de junho de 2021, foram testadas para esse efeito 4.702 pessoas e 464 (9.9%) estavam positivos”, nota.
Com base nestes valores, os autores do estudo consideram que a atual taxa de prevalência da doença em Díli é de entre 09 e 10,8%, o que representaria entre 31.500 e 37.800 pessoas infetadas numa população estimada de 350 mil pessoas.
“A diminuição da prevalência é mais uma prova de que a combinação de vacinações e outras medidas de saúde pública está a ter um efeito na redução da transmissão da covid-19 em Díli”, sustenta.
O número de casos diagnosticados na última semana, entre 31 de maio e 06 de junho, um total de 843, representa 10,9% de todos os casos detetados desde o início da pandemia (7.740), registando-se nesse período mais um óbito, o 17º desde março de 2020.
Esse total semanal foi mais baixo do que na semana anterior, quando se tinham detetado um total de 1.259 casos, ou 18,25%, de todos os casos registados no país até então.
O boletim nota que 6.8% de todos os casos positivos de SARS-CoV-2 tinham sintomas da covid-19 e que 81% dos casos detetados foram em pessoas com menos de 40 anos.
A taxa de incidência nacional caiu para 9,1 casos por 100 mil habitantes – foi de 13,6 por 100 mil na semana anterior –, descendo significativamente em Díli de 42,8 para 28,9 por 100 mil habitantes.
O boletim revela igualmente os resultados de análises feitas em Melbourne, na Austrália, a 145 amostras aleatórias positivas para determinar que variantes do vírus SARS-CoV-2, responsável pela covid-19, estão atualmente presentes no território timorense.
As análises obtiveram resultado idêntico ao primeiro lote de 70 amostras, realizado em abril, confirmando que “a maioria (149/195) está associada a uma linhagem ou grupo (…) geralmente encontrado na Indonésia”, com cinco outras linhas “intimamente relacionadas” com a primeira.
“A maioria foi identificada na comunidade em março de 2021, sendo que uma foi identificada pela primeira vez em sete casos de quarentena em janeiro de 2021.Todas as outras linhagens vistas, só foram identificadas em quarentena, e não na comunidade até agora”, nota o boletim.
Recorde-se que no primeiro grupo de análises tinha sido identificado um único caso a variante com origem no Reino Unido, nomeadamente de uma pessoa que estava em quarentena.
Timor-Leste registou até ao momento um total 17 mortos e 5.321 casos de infeção com SARS-CoV-2, tendo atualmente 2.402 casos ativos, a maioria (1.806) na capital timorense.