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O “novo paradigma prisional”, anunciado em 2017, prevê cinco novas prisões: duas deveriam estar prontas até 2023. Mas a primeira a arrancar, em Ponta Delgada, nem projeto de arquitetura tem ainda, enquanto a atual penitenciária da cidade está a rebentar pelas costuras: foi preciso transferir reclusos por via aérea.
“Ainda hoje recebi a informação de que há 180 reclusos na prisão de Ponta Delgada e 50 a dormir nos corredores.”
É assim que Vítor Ilharco, da Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso, reage quando lhe é perguntado o que sabe sobre os projetos das novas prisões anunciadas em julho de 2019, Ponta Delgada e Montijo, as quais, de acordo com o na altura comunicado, deveriam “estar prontas no quadro da legislatura seguinte” – ou seja, até 2023. E comenta: “Como nunca acreditei que isso fosse para a frente nunca me interessei.”
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