Indiferente à história, Bolsonaro ignora que Brasil começou em Angola
Nada parece mais sintomático da falência sistêmica do bolsonarismo do que as frustrações da Igreja Universal do Reino de Deus e a ameaça de uma possível ruptura entre a instituição e o governo.
Primeiro presidente eleito com voto em massa de uma comunidade religiosa, Jair Bolsonaro prometera colocar o Estado a serviço de pastores e bispos. A aliança na política externa, menos discutida publicamente, era tão importante como os outros acertos. A Igreja Universal via no Itamaraty um veículo para ampliar a sua transnacionalização e em Bolsonaro o melhor embaixador para os seus interesses.
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