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“Vacinar crianças e jovens é essencial para travar entrada das novas variantes”

O Canadá já autorizou o uso da vacina da Pfizer entre os 12 e os 15 anos. Os EUA também. A Europa vai fazer o mesmo em breve. Para a imunologista Margarida Saraiva e para a infecciologista pediátrica Ana Reis Melo, vacinar os mais novos é uma mais-valia no controlo da doença.

Numa altura em que cada vez mais o objetivo comum é o controlo da covid-19 em todo o mundo e a imunidade de grupo, não faz sentido estar a deixar de fora uma faixa etária que em muitas regiões do globo tem um peso elevado – ou seja, as crianças dos zero aos 11 e dos 12 aos 15 anos, já que as vacinas aprovadas para adultos podem ser usadas a partir dos 16 e dos 18 anos.

Na opinião da presidente da Sociedade Portuguesa de Imunologia, Margarida Saraiva, “se a ideia em termos globais é ter o máximo de pessoas vacinadas contra o SARS-CoV-2 para proteger a sociedade, as crianças não poderiam ficar de fora, senão seria muito difícil atingir-se a imunidade de grupo”.

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