Instituto no Burkina Fasso, um dos países mais pobres do mundo, coordena testes junto com Oxford.
A maior esperança da ciência para vencer uma das doenças que mais atingem regiões pobres do planeta vem de um país normalmente associado a miséria e instabilidade política.
Sem acesso ao mar e na fronteira sul do deserto do Saara, Burkina Fasso, no oeste da África, é presença constante no ranking dos dez países menos desenvolvidos do mundo. Na última edição do Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, de 2020, figurou na sétima pior posição entre 189 nações pesquisadas.
Em um país com taxa de alfabetização de apenas 41%, um oásis que desenvolve ciência de ponta foi peça-chave na divulgação, em 23 de abril, da mais promissora vacina contra a malária já testada.
Publicados na revista britânica The Lancet, os resultados preliminares mostraram eficácia de 77% em vacinas aplicadas em 450 crianças de Burkina Fasso, índice maior que o de esforços anteriores, que não passavam de 55%.
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