Entre janeiro e abril foram registadas 57 422 unidades. Fora a pandemia, é preciso recuar a 2013 para encontrar um número inferior.
Portugal ainda tem muito para andar até recuperar do impacto da pandemia no mercado automóvel. Entre janeiro e abril, foram comprados 57 422 veículos, número 1,5% acima das vendas no mesmo período do ano passado, mas ainda 39,1% abaixo dos registos de 2019.
Ou seja, o comércio de carros ainda só está a pouco mais de 60% dos indicadores pré-pandemia, mostram os dados ontem divulgados pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
No segundo confinamento, os concessionários estiveram encerrados entre 23 de janeiro e 14 de março, ou seja, por praticamente dois meses. As portas ficaram fechadas mais tempo do que no primeiro confinamento, cuja proibição vigorou entre 22 de março e 3 de maio.
Sem contar com o coronavírus, é preciso recuar a 2013 e ao segundo ano da troika para encontrar números de vendas no primeiro quadrimestre ainda mais baixos do que os deste ano.
O mercado de carros ligeiros de passageiros, no entanto, ainda não recuperou dos números do ano passado: entre janeiro e abril, foram registos 45.848 veículos com esta tipologia, ou seja, 4,5% abaixo dos números no período homólogo de 2020, com 48.031 unidades. Nas restantes tipologias, os números deste ano já estão acima dos dados de 2020.
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