O Governo aprova, esta quinta-feira, as medidas para a última fase do plano de desconfinamento que deverão incluir o regresso dos grandes eventos exteriores, de todas as modalidades desportivas e o levantamento de restrições horárias na restauração.
A quarta e última fase do plano de desconfinamento prevê o regresso dos grandes eventos exteriores e dos interiores (em grupo com diminuição da lotação) e o levantamento das restrições horárias dos restaurantes, cafés e pastelarias, que têm de limitar a seis o número de pessoas nas mesas, no interior, e a 10, nas esplanadas. O regresso de todas as modalidades desportivas e da atividade física ao ar livre e nos ginásios, bem como dos casamentos e batizados, embora com apenas 50% da lotação, constam também do plano.
As medidas de desconfinamento das restrições tomadas para conter a pandemia de Covid-19 deveriam entram em vigor na segunda-feira, dia 3 de maio, já fora do período do estado de emergência, que termina na sexta-feira e não será prolongado, por decisão do Presidente da República.
No entanto, o jornal Público adianta que o Governo de António Costa pode até nem esperar por segunda-feira e decidir avançar com a nova fase de desconfinamento já este fim de semana.
É uma antecipação de 48 horas, mas que pode permitir aos restaurantes voltarem a servir almoços e jantares na esplanada e a grupos de quatro pessoas no interior já este fim de semana, como reclama a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).
Além do Público, também o jornal i adianta ainda que a abertura das fronteiras com Espanha pode acontecer já este sábado, por despacho conjunto do ministro da Administração Interna e da ministra da Saúde – uma ideia reforçada pelo facto de o autarca de Valença, Manuel Lopes, ter confidenciado a um rádio espanhola que António Costa lhe transmitiu a esperança de abrir fronteiras a 1 de maio.
As novas medidas que serão anunciadas esta tarde deverão trazer também mais informação sobre os concelhos que não avançam no desconfinamento e aqueles que podem mesmo ter de recuar. Há perto de 40 municípios em situação de risco por terem uma incidência de mais de 120 novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
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