Dos 1.452 agregados familiares deslocados em Quitunda, cerca de um terço dorme ao relento. Há registo de vários casos de vulnerabilidade, tais como grávidas, mães em fase de aleitamento, crianças desacompanhadas, idosos e deficientes.
Cerca de 11.000 pessoas, a maioria crianças, continuam a necessitar de “ajuda humanitária urgente” em Afungi, norte de Moçambique, anunciou a Organização Internacional das Migrações (OIM), num retrato da península que acolhe o maior investimento privado em África.
A OIM estima que 11.104 pessoas (1.452 agregados familiares) estejam abrigadas na Escola Primária Completa de Quitunda, na mesma península (Afungi) dos projetos de gás, depois do ataque armado à vila de Palma (a seis quilómetros), de acordo com uma avaliação remota realizada no final da última semana e consultada hoje pela Lusa.
A insegurança, segundo a avaliação das Nações Unidas, impede que equipas das suas agências se desloquem ao local.
A petrolífera Total, que lidera o projeto de gás, abandonou as instalações entre 01 e 02 de abril sem mais informações desde então.
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