Remarcações sucessivas dificultam o encaixe de novos clientes, o que pode tornar recuperação do setor mais lenta.
O setor de eventos fechou o ano passado com queda de 98% no faturamento. Cerca de 4 em cada 5 celebrações foram adiadas, segundo a Abrafesta (Associação Brasileira de Eventos).
“Tivemos um primeiro trimestre excepcional de vendas em 2020, com perceptiva muito boa. Estávamos muito felizes”, afirma Angela Soares, sócia do espaço de eventos Oca Tupiniquim, em São Paulo.
Tudo mudou em março, com as restrições a aglomerações. Mas, para os profissionais, o trabalho não parou. Começou a tarefa de remarcar os casamentos e de atuar como psicólogo dos clientes, motivando-os a não desistir do sonho da festa.
“O cancelamento é nosso bicho-papão. Imagina se 30 casais cancelam e tenho que restituir uma parte do que foi pago? A empresa, por mais organizada que esteja, sucumbe”, afirma André Gomes, que junto com sua esposa Camila forma a dupla Amora Fotografia.
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