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Pagamentos eletrónicos. Prontos para crescer

Dinis ChanDinis Chan*

Depois das Duas Sessões, o Governo de Macau anunciou a 3ª ronda de medidas de auxílio económico, procurando estabilizar a economia local e evitar um sentimento de incerteza na população. Cabe ao Executivo promover a estabilidade regional, especialmente quando se aproximam eleições.

Através das anteriores medidas de auxílio económico, o Governo conseguiu aumentar o consumo da população, mesmo numa altura em que a receita pública estava em baixa, reinvestindo no mercado. Os cartões de consumo eletrónico foram uma forma de aumentar o consumo pela população sem que esta necessitasse de usar o respetivo dinheiro, mas sim capital público, o que acabou por não contribuir para a revitalização económica nem para a expansão do mercado local.

Além das medidas anteriormente postas em prática de comparticipação pecuniária, como isenção de impostos, taxas e programas de formação profissional, esta nova ronda apresenta ainda os vales de consumo eletrónico. Diferentes dos anteriores cartões, os residentes precisam de fazer uma compra para receberem um vale com base no valor que gastaram, o qual pode depois ser descontado numa próxima compra, criando um ciclo de consumo. Assim, o dinheiro gasto é uma combinação de contribuições da população e subsídios governamentais.

Os vales devem ainda ser acumulados e utilizados através de meios de pagamento eletrónico, contribuindo para o crescimento da maior plataforma de pagamento digital de Macau. Espera-se que através deste impulso, ao longo do ano a indústria dos pagamentos eletrónicos continue a crescer, alargando-se a consumidores de todas as faixas etárias.

*Diretor Executivo do Plataforma

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