Braga recupera dois golos de desvantagem nos minutos finais e impõe um empate doloroso ao F. C. Porto. Mais polémica, com Jesús Corona expulso
Numa época em que tudo corre bem ao líder Sporting, o duelo entre os mais diretos perseguidores tinha de dar empate. O resultado é cruel para o F. C. Porto, que chegou aos 87 minutos a ganhar por 2-0, mas não foi capaz de segurar a vantagem, numa altura em que jogava com 10 e quando as pernas estavam tudo menos frescas. Depois de reduzir, o Braga acreditou, foi com tudo para cima da área de Marchesín e acabou mesmo por forçar a igualdade, por Gaitán, uma das armas lançadas por Carlos Carvalhal para o assalto final dos Guerreiros do Minho.
É indiscutível dizer que, enquanto o jogo se disputou 11 contra 11, o F. C. Porto foi superior. Bem superior. O problema fatal para os portistas foi que Jesús Corona viu dois amarelos, um logo aos cinco minutos e outro aos 60, e a equipa de Sérgio Conceição não conseguiu manter o ritmo.
Antes do cartão vermelho, à exceção de um cabeceamento de Abel Ruiz que saiu perto do poste, só os dragões criaram perigo. O primeiro golo surgiu num penálti de Sérgio Oliveira, que Artur Soares Dias assinalou depois de ver as imagens do VAR, e quando Taremi fez o 2-0, após lance sensacional de Corona, parecia que o F. C. Porto estava embalado para dar a melhor resposta possível ao empate no Jamor. Pelo meio, houve várias jogadas de quase golo na área bracarense, mas a ineficácia portista dos últimos jogos manteve-se.
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