Presidente da Associação Têxtil garante, em entrevista à TSF e ao DV, que as máscaras nacionais dão níveis de proteção certificados e alerta que não se pode confiar muito nas asiáticas.
O setor têxtil emprega mais de 120 mil pessoas e é nas exportações que tem maior volume de negócios. Com um novo confinamento, o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, Mário Jorge Machado, defende novas medidas de apoio às empresas e o regresso do lay-off simplificado.
Já tem números finais da evolução do setor durante o ano de 2020?
Os números que temos até ao fim de novembro indicavam uma quebra nas exportações na ordem dos 12,9%. Sendo um setor que exporta mais de 5 mil milhões, esta queda é gigantesca. Estes 12,9%, que representam cerca de 600 milhões de queda e são sobretudo num dos subsetores do têxtil e vestuário. Em todos, o impacto da pandemia foi igual em abril e maio, mas depois a recuperação foi muito diferente: nos têxteis para o lar tivemos um crescimento nas exportações relativamente a 2019, mas o vestuário mais formal foi o grande contribuinte para estes 12,9%. Sendo este o setor que mais exporta, significa que são muitos postos de trabalho e muitas empresas afetadas.
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