Dos 800 médicos estrangeiros que tentam reconhecer os seus cursos em Portugal, há 160 que já têm o aval de escolas médicas para poder ajudar no combate à pandemia. Só que a maioria está no Brasil, numa altura em que os voos entre os dois países foram suspensos para travar o vírus.
Henrique Cyrne Carvalho, presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEPM) e também diretor do ICBAS, no Porto, disse ao JN que há atualmente 160 clínicos que fizeram o curso no estrangeiro em condições de ser contratados pelo Governo, ao abrigo da exceção prevista no decreto que regulamenta o novo estado de emergência.
Dos cerca de 800 médicos inscritos para reconhecer cursos, 160 (118 numa fase e 42 na anterior) já realizaram com sucesso a prova necessária para que as unidades do Serviço Nacional de Saúde os possam, excecionalmente, contratar, até ao limite de um ano. Terão de comprovar ter sido já aprovados no exame teórico do processo de reconhecimento do grau e estar admitidos na Ordem, que não tem qualquer pedido para avaliação.
Leia mais em Jornal de Notícias