A primeira semana de suspensão de aulas presenciais da última primavera, no início da chegada da pandemia a Portugal, atirou para casa mais 711 mil trabalhadores do que em igual semana do ano anterior, mas apenas cerca de um quarto destes, 24%, beneficiaram do apoio excecional à família para suportar parte dos salários – e que, agora, é retomado perante novo confinamento nas escolas. As mulheres que foram para casa quase quadruplicaram.
O número de trabalhadores ausentes do trabalho na semana de 16 a 22 de março do ano passado chegou a perto de um milhão, nos 986 mil, de acordo com o Eurostat, que obtém informação para Portugal a partir do Instituto Nacional de Estatística. Face aos 275 mil que em igual período de 2019 estavam fora do trabalho, de férias, baixas ou outras situações, foram mais 711 mil (3,5 vezes mais).
O número adicional de ausentes na primeira semana de paragem nas escolas compara com os 171 mil trabalhadores que em março obtiveram o apoio excecional à família por suspensão das atividades letivas, nos dados do Ministério do Trabalho. Foram apenas 24%, e muito abaixo da estimativa inicial do Governo, que apontava para 750 mil beneficiários.
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