O Centro de Apoio Social do Pisão, em Cascais, acusado de alegadamente deixar um cadáver mais de 24 horas ao lado de outros utentes, abriu um inquérito para averiguar os motivos da abertura do quarto onde se encontrava o corpo.
Em comunicado divulgado esta segunda-feira, o lar da Santa Casa da Misericórdia de Cascais, no distrito de Lisboa, diz não ser verdade que “um corpo de um falecido tenha permanecido mais de 24 horas num quarto” e que os doentes não dormiram no quarto com um cadáver.
Segundo uma reportagem emitida no sábado pela TVI, um corpo terá ficado mais de 24 horas numa cama, à espera de ser recolhido, ao lado de outros utentes num dormitório, segundo revelaram auxiliares.
“[…] Os demais colaboradores sabiam do acontecido e de que não poderiam deitar os outros residentes enquanto o corpo fosse retirado. Tal atuação incorreta por parte de quem permitiu a abertura do quarto permitiu a entrada de doentes indefesos mental e fisicamente para o interior daquele quarto”, escreveu a direção do lar.
De acordo com o Centro de Apoio Social do Pisão (CASP), o quarto encontrava-se fechado à chave e é desconhecido o verdadeiro motivo e o propósito para “um ou mais funcionário” o terem aberto.
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