Com empresas farmacêuticas a anunciarem dados provisórios, mas promissores sobre a última fase dos ensaios clínicos de vacinas contra a covid-19, os países começam a pensar nos desafios logísticos associados à distribuição.
Como é que milhões de doses de vacinas podem ser transportadas de forma rápida e em segurança quando finamente estiverem prontas? O setor logístico está a preparar-se, como consegue, numa fase em que ainda há várias incógnitas.
Quantas vacinas serão necessárias?
De acordo com a Federação Internacional da Indústria Farmacêutica (IFPMA), a previsão é de que sejam produzidas entre 12 e 15 mil milhões de doses em todo o mundo. Será insuficiente, no entanto, para chegar a toda a população mundial antes de 2023 ou 2024, estima a Duke University, da Carolina do Norte nos Estados Unidos, que monitoriza o mercado emergente de cerca de 200 vacinas candidatas.
Todas as vacinas serão transportadas da mesma forma?
Em termos de condições de conservação, os laboratórios estão a preparar dois tipos de vacinas: algumas, como aquela que está a ser desenvolvida pela Pfizer e a BioNTech, vão exigir temperaturas de armazenamento muito baixas, até -80°C, enquanto outras poderão ser armazenadas em temperaturas mais convencionais, entre 2°C a 8°C.
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