Cristiano Zerbini explicou que a empresa estuda um modelo de caixa à base de gelo seco para transportar o imunizante.
Anecessidade de manter a vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com o laboratório alemão BioNTech em temperaturas inferiores a -70°C “não será um grande problema” para o transporte e a distribuição. Foi o que disse o coordenador da pesquisa em São Paulo, Cristiano Zerbini, nesta quinta-feira (19) em entrevista à Rádio Bandeirantes. Segundo ele, a empresa, além da vacina, estuda um modelo de caixa transportável à base de gelo seco.
“Não adianta fazer a vacina, precisamos nos preocupar com logística e distribuição. Isso vai ser resolvido brevemente. Já existiu esse problema na África com a vacina para o ebola. Uma companhia fez uma vacina que precisava ser conservada a -80°C. O que eles fizeram? Pequenos containers que você consegue carregar, são bem pequenos, e mantêm a vacina conservada por vários dias”, contou.
“Isso não vai ser um grande problema. Temos instrumentos técnicos menores, que podem ser carregados e transportados facilmente. Logística, transporte, tudo está sendo calculado. Temos que pensar o seguinte: embora a gente more em São Paulo e tenha mais facilidade, queremos que todos os brasileiros de todos os estados, incluindo as cidades mais longínquas, tenham a mesma oportunidade. Queremos que todos possam ser vacinados com boas vacinas.”
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