Manhã de uma sexta-feira. O relógio marca sete horas. Rosa Bento sai de casa, na Samba, a caminho do serviço, ao volante da sua viatura, um Hyundai i10. O dia corre muito bem para Rosa, que tem muitos planos para o dia seguinte, sábado, como ir visitar uma irmã e uma tia que andam doentes
Ao regressar a casa, por volta das 20 horas, depois do jantar, foi descansar, com os planos traçados para sábado de manhã sair muito cedo. Por volta da uma hora da madrugada, Rosa Bento, mãe de dois filhos, ouve um barulho no portão e acorda o marido. Os dois olham pela janela e notam um grupo de cerca de 10 pessoas, armadas, no interior do quintal. De repente, as portas e janelas são arrombadas e, em poucos minutos, os meliantes estão no interior da residência. O marido de Rosa, Januário Simão, ainda pegou no telefone para chamar pela Polícia. Sem sucesso.
Os meliantes entram no quarto e ordenam o casal que fique calado e que entregue dinheiro e outros bens. O casal, traumatizado, treme da cabeça aos pés, principalmente, quando vê a arma apontada na direcção dos dois.
Os meliantes retiram o televisor, dinheiro, relógios, fios de ouro e vários artigos de valor, incluindo a viatura. Os assaltados imploram para não serem mortos e os bandidos, satisfeitos com o produto da incursão, abandonam a casa com os pertences alheios.
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