O especialista em petróleo e gás Patrício Quingongo reconheceu na noite de sábado, durante uma videoconferência, que o processo de reestruturação em curso no sector petrolífero nacional assume-se dentro das “boas práticas internacionais” como referência e factor de atracção de investimento, apesar do actual ambiente adverso.
Patrício Quingongo foi dos oradores na videoconferência subordinada ao tema “Como tornar o petróleo numa bênção para Angola”, promovido pela Petroangola.
Neste mesmo encontro, Tiago Neto, da Comissão Executiva da Sonangol, disse que o sector petrolífero é dos mais escrutinados em termos de compliance e prestação de contas, além de funcionar sobre critérios técnicos rígidos. Traçou, em linhas gerais, o impacto das reformas em curso nas empresas do sector e na economia, tendo garantido o preparo da petrolífera estatal ao processo de saída das actividades “non core”.
Para o economista Yuri Quixina, nas abordagens finais do encontro, os subsídios aos combustíveis e os empresários financiados com dinheiro do Estado são dois dos factores negativos no desenvolvimento da economia angolana. Para ele, os empresários devem nascer do próprio instinto de observar oportunidades de negócios no mercado ao invés de serem sucessivamente potenciados com créditos públicos.
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